Se deixado na natureza, o poliestireno expandido (EPS) não se degrada.
Mas, se coletado e corretamente encaminhado, o material é integralmente reciclado, podendo retornar ao ciclo produtivo.
No Brasil, 21% do EPS é reciclado – taxa próxima à da europeia, de 25%.
Somente em 2016, 35 mil toneladas foram reutilizadas por vários segmentos industriais.
A reciclagem é feita pelos sistemas mecânico – o mais usual – ou químico.
No primeiro, o EPS totalmente limpo passa por extrusoras dotadas de degasagem, que retira o ar do material, reduzindo em 90% o seu volume total.
A reciclagem química envolve reatores que mantêm as propriedades do poliestireno expandido.
Na construção civil, o Material Reciclado (MR) é constituído de 20% de EPS reciclado e 80% de material virgem, que resulta num novo produto com densidade de 9 a 10 Kg/m³, próximo ao tipo 1.
É utilizado como elemento inerte em lajes e pré-fôrma, entre outros.